quinta-feira, 1 de setembro de 2016

 Há quase dois anos no Brasil, a haitiana fugiu da violência de milícias e grupos rebeldes, que utilizam o estupro massivo de mulheres e crianças como arma de guerra em seu país. Trabalhando como intérprete na Cáritas do Rio, organização parceira do ACNUR, ela notou uma recente mudança no fluxo de refugiados haitanos.

É uma situação bem grave que estou percebendo hoje. Metade dos refugiados que chegam são mulheres grávidas ou com filhos. Os rebeldes estão cada vez mais visando às mulheres”, explicando que as próprias famílias têm enviado suas mulheres ao exterior como forma de protegê-las da violência.


Dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) confirmam essa situação. Segundo o órgão, as mulheres representavam 15,9 mil dos 28,7 mil pedidos de refúgio pendentes no Brasil até o fim de 2015. Entre os 8.493 refugiados já reconhecidos até o fim do ano passado, quase 30% são mulheres.
Imigrantes precisam de apoio educativo e cultural, diz coordenadora

É importantíssimo a presença de políticas específicas para os refugiados com o objetivo de facilitar a integração. Além de auxílio para conseguiram emprego e moradia, os imigrantes precisam de capacitação para aprenderem português. No entanto, esses auxílios são inexistentes, e como consequência disso grande parte dos refugiados sofrem diferentes formas de preconceito.

Coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados do Haiti no Rio de Janeiro, Aline Thuller sugere que o Brasil amplie as políticas sociais para refugiados. Ela defende que o país não apenas conceda aluguel social por um período, mas pense em formas de inserir os estrangeiros na estrutura de ensino.

“Refugiados são pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais e que não possa ou não queira voltar para casa(...)”.

Por isso, nem todo migrante possui o status de refugiado. Um exemplo disso são os haitianos, que têm aumentado em número no Brasil nos últimos anos. Eles não possuem o status refugiados, apesar de estarem saindo do Haiti devido a condições degradantes de vida, sobretudo após o terremoto que atingiu o pequeno país caribenho em 2010. Possuem vistos emitidos pelo governo brasileiro de residência permanente por razões humanitárias. Desde 2010, quase 40 mil haitianos já entraram no território brasileiro.


Deste modo, torna-se controversa a atual situação política do país na aceitação de refugiados. Teríamos nós condições suficientes para nos sustentarmos a ponto de aceitarmos em nosso país pessoas que nem refugiadas são consideradas? Imagino que não.

terça-feira, 7 de junho de 2016

O que é o preconceito?

O preconceito é uma atitude que se baseia nos estereótipos. Através da
informação do estereótipo faz-se uma avaliação pré-matura, um pré-juízo em relação aos outros indivíduos e aos grupos que eles fazem parte.


Estereótipo é um conjunto de crenças e ideias “feitas”, que transmitem uma imagem simplista de um objeto ou pessoas, generalizando os elementos de um grupo a partir do comportamento de alguns deles. Há, portanto, uma categorização, uma classificação positiva ou negativa em relação ao outro, que surge das interações sociais.

Existem inúmeras formas de preconceitos, os principais sendo preconceito social, racial (racismo) e sexual, porém também existem outros como preconceito linguístico, preconceito social, preconceito religioso e a xenofobia (aversão a pessoas ou coisas estrangeiras).
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Quem somos nós?

Alunos do colégio La Salle São João da turma 232, de Porto Alegre, participamos de um projeto chamado Juri Simulado onde debatemos sobre os refugiados vindos para o Brasil.

Integrantes: Gabriela Jeffman, Enzo Scur, Guilherme Petry, João Pedro Rama e Matheus Schulz